Origem: Raça originária do Oeste da República Federal da Alemanha, ao leste da região da
Frísia. É uma raça muito antiga, havendo referência da mesma desde 1530. A denominação
original era OSTFRIESISCHES MILCHSCHAF. Na Argentina e denominada de Raça Frisona,
e no Uruguai é denominada de Frisona Milchschaf.
No Brasil, denominação da Raça é East Friesian em conotação com a sua região de origem.
Em 2007 a EDVET HD importou 49 embriões da raça East Friesian da Nova Zelândia para a
Gaasa e Alimentos Ltda.
Caracteres Geral: É um ovino de bom tamanho, biótipo leiteiro, anguloso, longilíneo e
hipermétrico. Raça predominantemente leiteira, mas com apreciável produção de carne e lã.
Os machos atingem 80 a 90 cm de altura e pesam de 90 a 120kg. As fêmeas pesam de 70 a
75 kg.
Cabeça: É uma região morfológico muito característica da raça. É mocha tanto nas fêmeas
como nos machos, entretanto podem aparecer pequenos botões (tocos), moveis e/ou
destacáveis, sem posterior desenvolvimento significativo. E uma cabeça forte, alongada, de
expressão nobre. Perfil levemente convexo, mais acentuado nos machos do que nas fêmeas.
Totalmente livre de lã e coberta de pelos finos e brancos. Embora a pele seja de coloração
branco rosada, admite-se manchas no focinho, faces e orelhas. Os olhos são grandes, bem
separados, com lacrimais bem desenvolvidos.
O celo nasal, os lábios e os bordos das pálpebras são rosados, livres de pigmentação escura
(preta, marrom). As orelhas são desprovidas de lã, cobertas de pelos finos, com pele rosada,
implantadas horizontalmente e com o pavilhão voltado para frente. Podem mostrar algumas
manchas na pele.
Pescoço: Musculoso, não pode ser muito comprido, totalmente coberto de lã. Bem inserido
no tronco, mantendoa cabeça acima da linha dorso lombar.
Peito: Largo, profundo, com boa conexão com o pescoço e lombo.
Lombo: Comprimento médio, com boa linha dorso-lombar. Cernelha larga.
Costilhar: Arqueado, conforme é o tipo leiteiro.
Garupa: Forte, larga e algo inclinada.
Quartos: Largos e com boa musculatura.
Membros: Compridos, forte. A lã cobre os membros dianteiros até o cotovelo, e os membros
posteriores até os jarretes (garrão). A parte inferior dos membros é coberta de pelos. Os
cascos são geralmente claros, podendo se apresentarem rajados ou com coloração escura.
Cola: pendente, fina e sem lã desde a inserção até a extremidade. Região de vulva e do ânus
sem lã.
Ubre: amplamente implantado na região inguinal de formato anterior menos largo. Possuem
duas tetas, implantadas lateralmente, bem desenvolvidas e orientadas para baixo. Deve ter
boa massa glandular, com suficiente tecido conectivo e boa irrigação sanguínea. Pode apresentar pequena manchas escuras.
Pele: fina, solta, bem irrigada e de cor rosada.
Produtividade:
Leite: A produção média de leite em 220 dias de lactação é de 380 a 450 Litros, podendo
alcançar os 520 litros em fêmeas selecionados. O leite contém a 6 a 7% de gordura, 4 a 4,5%
de proteína e cerca de 20% de sólidos, sendo um produto de alto rendimento para a produção
de queijos.
Carne: dado a sua precocidade e velocidade de crescimento, ganha entre 340 e 400 gramas
diárias desde o nascimento até o desmame.
Lã: a produção anual de lã das fêmeas é de 3,5 a 4 kg e nos machos atinge de 5 a 6kg. As
mechas têm de 14 a 16 cm comprimento com o diâmetro variável entre 32 e 36 micras, com
fibras meduladas.
Prolificidade: Alta prolificidade, chegando a obter-se parições de 200%, com partos de até
quatro cordeiros.
Defeitos Desclassificatórios:
- Presença de chifres
-Constituição débil
- Má formação bucal
- Quartelas (falanges) muito compridas ou muito curtas, excessivamente inclinadas
- Lã na cabeça
- Lã abaixo dos joelhos e garrões
- Desvios da coluna vertebral
- Fibras pretas no velo branco, ou nas extremidades
- Forte depressão atrás das paletas, ou cernelha (cruzes)
- Ancas demasiadamente inclinadas
- Garrões muito juntos.
Velo: o velo é denso, de lã branca. Existe uma variedade com lã preta, podendo ainda
aparecer animais oveiros, todas aceitáveis, visto que a lã não é considerada a sua principal
produção.
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