Primeiro Dia da Carne apresenta exemplos da cadeia da carne ovina

A primeira edição do Dia da Carne, realizada pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), em Bagé (RS), reuniu nesta terça-feira, 28 de novembro, especialistas divididos em painéis com uma mesa redonda ao final de cada ciclo. Foram discutidos os temas da Produção, Indústria, Varejo, Pesquisa e Inovação e Gastronomia, Consumo e Turismo Local.

 

No começo da manhã, o primeiro painel sobre Produção reuniu o médico veterinário Daniel Barros, o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, José Carlos Ferrugem, e o representante da Secretaria da Agricultura, Bruno Dall´Agnol. A mediação foi da vice -presidente da Arco, Elisabeth Lemos. Barros apresentou sua visão sobre sistemas de terminação de cordeiros e a importância do sistema precoce de engorda até os cinco meses de vida. Segundo ele, o desafio é fazê-lo com menos custo. “A terminação a pasto ainda é a melhor forma aqui no Rio Grande do Sul”, disse o especialista. Colocou, ainda, que as ovelhas toleram melhor as condições de seca, enfrentadas pelo Estado no ano passado, do que o gado, e que foi verificado que elas se mantiveram gordas. 

 

Sobre integração lavoura pecuária, o veterinário deu destaque para a redução de custos e a entrada das ovelhas em áreas livres de verminoses, que estiveram por meses com soja. Também ressaltou que a realidade do Estado não é de pastagens com qualidade, que há baixa oferta forrageira. 

 

Segundo Barros, o confinamento é a grande alternativa, principalmente para as propriedades pequenas, mas é preciso que estejam próximas ao frigorífico e às áreas produtoras de grãos. Também deve haver volume mínimo para abate e indicou que o sistema alimentar de melhor resultado é o que soma ração de concentrado protéico, milho e feno. Barros ainda explicou que o cordeiro ideal para confinamento é o cordeiro de carne. Sugeriu a tosquia prévia porque o ganho de peso é maior e que o produtor pague pelo animal que já venha tosquiado. Além disso, que os cordeiros já ingressem no sistema adaptados ao coxo. 

 

Na sequência, quem apresentou dados oficiais do rebanho foi o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, José Carlos Ferrugem. Ele concentrou sua fala na problemática que envolve o número de cabeças destinadas ao abate e a quantidade de frigoríficos e abatedouros existentes. Conforme Ferrugem, a população comercial do Rio Grande do Sul é de 170 mil cordeiros e as contas nunca fecham. “Em 2022, tivemos 118 mil animais levados para o abate. Temos 148 abatedouros. Então, teríamos 1,2 mil animais por abatedouro por ano, 24 por semana”, contabilizou, destacando que estamos frente a uma competição muito intensa, pois há pouca oferta para uma capacidade instalada muito grande.

 

Ferrugem citou um grupo de 19 produtores distribuídos por oito municípios da região de Bagé. Segundo ele, esse grupo tinha 1,6 mil ovelhas e capacidade de ofertar 640 cordeiros por ano para abate. “Estes 640 seriam suficientes para serem atendidos por um único abatedouro, mas apenas neste pequeno conjunto de produtores teria um trânsito de  640 quilômetros para buscar os cordeiros nas propriedades, na medida em que vão se aprontando”, explicou. Para o pesquisador, reside neste ponto, as grandes distâncias e a necessidade de união dos produtores para que possam viabilizar um único frigorífico, um dos principais entraves para a redução da competição entre frigoríficos. A partir do alerta de cio, Ferrugem sugere que os produtores se organizem em razão da localização, proximidade e tipo de raça a ser abatida, como forma de minimizar o problema. 

 

O último painelista do primeiro ciclo da manhã foi Bruno Dall´Agnol. Ele iniciou sua fala sobre sanidade animal com dados sobre os rebanhos no Brasil e contextualizando historicamente a produção de ovinos, iniciada há 11 mil anos, quando os animais foram domesticados numa região que compreende hoje a Turquia e o Irã. O rebanho mundial atualmente é de 1,266 bilhão de cabeças, sendo que o Brasil tem 20 milhões, distribuídas em 500 mil estabelecimentos de criação. Os três maiores rebanhos estão na Bahia, Pernambuco e no Rio Grande do Sul.  

 

O representante da Secretaria da Agricultura afirmou que a sanidade, enquanto um dos pilares da criação, tem sua atenção nas doenças endêmicas que podem causar impactos na exportação e na condenação de carcaças devido a danos. Dall´Agnol contou que em pesquisa realizada por produtores, as doenças de maior incidência na visão deles são verminoses e bicheiras. Explicou que a hidatidose e a cisticercose são controladas com aplicação de vermífugos nos cães da propriedade, pois estes são os hospedeiros. Já a sarcocistose é causada por um protozoário que tem o gato como hospedeiro definitivo e, portanto, estes animais não devem ter contato com o rebanho. “Na região do Alegrete, há um projeto piloto de sanidade e educação em andamento que tem por objetivo conscientizar sobre as medidas de prevenção e tratar os cães. E também no Programa Cordeiro Premium Gaúcho há um módulo de treinamento em sanidade”, contou. 

 

O segundo painel da manhã, mediado pelo presidente da Arco, Edemundo Gressler, abordou a parte da indústria tendo como palestrantes o médico veterinário Felipe Inácio Vogt, da Celebra Gourmet, de Salvador do Sul (RS); Wanderley Lemos Gomes, diretor presidente da Indústria de Carnes Frig Bahia, de Pintadas, na Bahia; e João Bernardo, sócio fundador e diretor comercial do frigorífico CarneiroSul, de Sapiranga (RS). 

 

Vogt iniciou a sua palestra sobre "Oportunidades de agregação de valor no Mercado da Carne Ovina" ressaltando a previsão de crescimento de 60% até 2050 na demanda mundial por consumo de proteína animal, com uma taxa de aumento de 2% ao ano. Colocou que o Brasil tem condições de elevar a sua produção de carnes e em especial a ovina. "Precisamos fazer uma evolução no desempenho da ovinocultura assim como ocorreu com o frango", defendeu.

 

O médico veterinário contou um pouco sobre o projeto da criação própria dos cordeiros na Cabanha Maria Cita, em 2013. "Atualmente o número de matrizes no plantel é de 380 fêmeas em produção, em uma área de 25 hectares", informou, destacando as parcerias com criadores de todo o estado do Rio Grande do Sul, "sempre buscando o melhoramento genético e melhor rendimento das carcaças". Felipe Vogt também enfatizou o cuidado com o bem estar animal e o abate humanizado, além do rígido controle de qualidade. Pontuou, ainda, a importância do investimento em tecnologia e a agregação de valor com a produção de ovinos commodity, buscando a máxima eficiência, e ovinos qualidade, buscando a eficiência.

 

Sobre desafios, Vogt citou a questão da oferta versus demanda, a desinformação do mercado e ausência de cultura de consumo, entre outros. "O consumidor hoje de carne de cordeiro quer produtos com garantia de origem, maior durabilidade e com foco na segurança alimentar. E os produtos com qualidade e preços ganharão dos sofisticados e caro", exemplificou, finalizando com a afirmação de que "a carne do futuro será a carne ovina pelos benefícios que representa".

 

Na sequência do painel, Wanderley Lemos Gomes abordou a "Atuação da Frig Bahia no mercado de carnes caprina e ovina no Brasil". Trata-se de uma indústria de proteína animal constituída em 2015 sob a forma de sociedade cooperativa, instalada em Pintadas (BA), região centro norte do Estado baiano. A marca do produto desenvolvido é Fino Sertão, carnes especiais, e a indústria atua em 9 estados do país, mais o Distrito Federal. Conforme Gomes, 70% da produção em 2022 foi de ovinos e caprinos. Ele apresentou os benefícios do modelo de arranjo produtivo adotado pela Frig Bahia. "O produtor individual enfrenta limitações na compra de insumos, na adoção de tecnologias e no acesso ao mercado consumidor. E entre as consequência desse tipo de produção estão a ausência de planejamento, dependência de intermediário e sobrevivência comprometida devido à receita insuficiente para cobrir custos", destacou.

 

De acordo com Gomes, no arranjo produtivo existe uma relação ganha-ganha. "Neste modelo, o produtor tem garantido a regularidade da compra, confiança na transação comercial, cumprimento dos contratos, preço diferenciado e bonificação no preço. A rentabilidade é de 60%. O produtor ganha ao vender para a indústria o seu produto e também ganha com a distribuição de resultados", concluiu.

 

Dando continuidade ao Painel Indústria, João Bernardo, do CarneiroSul, falou sobre o "Atual momento da ovinocultura e tendências futuras do mercado". Disse que é preciso entender o mercado como um todo, com uma visão de 360 graus, acompanhando o mercado de hoje e o futuro, mas também usando como exemplo as experiências do passado. "O que nos move e traz resultados são as nossas paixões. É preciso ter uma visão ampla do negócio e dos investimentos. E o nosso espírito dentro do frigorífico é que a venda gera riqueza e a importância do cliente", afirmou, lembrando que o CarneiroSul é o frigorífico que mais abate ovinos no Brasil. "Em 2022, abatemos 49 mil ovinos, neste ano 53 mil, e para 2024 a projeção é abater 74 mil ovinos", informou.

 

Segundo João Bernardo, o frigorífico busca entender as tendências, estar sempre atento ao movimento da ovinocultura no Rio Grande do Sul e no Brasil. "Depois de o Estado ser o primeiro em rebanho no país, hoje está em terceiro lugar. Porém, conseguimos entender dentro da indústria que a qualidade do nosso rebanho melhorou", destacou. Em relação ao mercado, informou que o consumo mundial de carne ovina aumentará para 18 mil toneladas, um aumento de 15,7%, durante o período de 2021 a 2030, e será responsável por 6% da carne consumida. Salientou que a carne ovina é um nicho de mercado em alguns países ou considerada um componente premium da dieta em muitos outros. "Devemos ficar atentos às oportunidades que a carne tem e sempre nos atualizar. Toda a indústria que produzir bem, vai vender o seu produto, e nós temos a melhor carne do mundo", finalizou. 

 

À tarde, o terceiro painel reuniu o varejo e foi um bate-papo entre o proprietário da Loja de Carnes De Leon, Isidoro De Leon e  do diretor presidente da Peruzzo Supermercados, Lindomar Peruzzo, com a mediação do produtor de ovinos e proprietário da Loja de Carnes Santa Edwiges, Aluísio Azevedo. Peruzzo, que administra a oitava maior rede de supermercados do Estado, disse que o desafio é muito grande para se superar e crescer no segmento, onde se consome de 400 a 500 gramas de carne de ovino per capita por ano. “Uma das causas para o baixo consumo é que existe pouca disponibilidade de produto no mercado. A gente compra pouco porque vende pouco e vende pouco porque compra pouco”, afirmou  o empresário. Segundo ele, há também uma falta de cortes específicos para consumo no dia a dia, e que entre seus clientes, a maioria é de mulheres, restando a aquisição de ovinos para o churrasco de final de semana. Lindomar Peruzzo disse também que sua venda mensal de carne é de mil toneladas e que a de ovino representa menos de 1% deste total. “Cada vez mais, para o consumidor, principalmente o do supermercado, que se diferencia das lojas especializadas, o preço é um fator importante para a escolha. 

 

A carne ovina para o negócio de Isidoro De Leon agrega muito pouco. “Não se tem um alto giro. O único que vi dar certo com a venda de ovinos foi o seu Aloísio”, garantiu o empresário. Outro fator para o baixo desempenho da carne ovina no seu negócio, De Leon afirma que são os abates informais. “Aqui na região, como o ovino é um animal pequeno, cabe no porta malas, banco de trás, 90% das pessoas que eu conheço e que consomem carne ovina compram direto do produtor”, afirmou. Ele critica que não haja fiscalização e que a Vigilância Municipal age por denúncia.  

 

O moderador, Aluísio Azevedo, considerou o tema do abate informal realmente importante e contou que pequenas empresas da cidade se reuniram e tentaram, junto à administração pública uma forma de minimizar esta compra direta, sem fiscalização, e com transporte sem condições sanitárias. Quanto ao sucesso com a venda de carne ovina, citado pelo painelista De Leon, Azevedo disse que no seu estabelecimento, a carne é vendida in natura. “Não congelamos cortes e temos,durante a semana, clientes que compram para o almoço”, garantiu. 

 

O painel Pesquisa e Inovação, que deu prosseguimento à programação da tarde, contou com os palestrantes Rafael Paglioli, chefe de Divisão do Departamento de Conhecimento para Inovação, Ciência e Tecnologia da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (Sict), e Hélio de Almeida Ricardo, diretor técnico da Associação Paulista de Criadores de Ovinos (Aspaco). A mediação foi de André Bordignon, do Sebrae-RS. Dando destaque ao Selo Cordeiro Premium, Paglioli entregou o certificado para o frigorífico CarneiroSul, a primeira indústria a receber oficialmente a distinção. O diretor comercial João Bernardo agradeceu, ressaltando que foi um trabalho em conjunto e que está sendo concretizado um grande passo para a empresa. Paglioli, por sua vez, enfatizou que o Programa Produtos Premium RS depende do sucesso dos produtores, da indústria e também do varejo, que é uma parte importante na cadeia produtiva.

 

Instituído em 2020, o programa é uma iniciativa da Sict em parceria com as secretarias da Agricultura, de Desenvolvimento Econômico e do Meio Ambiente, além da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs). Conforme Paglioli, o objetivo é estimular e sensibilizar empreendedores sobre a importância estratégica da agregação de valor aos produtos, atuando em diversos setores produtivos gaúchos. Informou que o programa tem quatro ações, que são o guia para a produção de produtos premium, o edital de chamamento para os casos de sucesso, um e-book desses casos e o selo de reconhecimento. "Começamos com a carne bovina e depois vieram o azeite de oliva extra-virgem, a cachaça e, na Expointer deste ano, foi lançado o Selo Cordeiro Premium Gaúcho", informou, destacando que a justificativa para a sua criação foram os casos de sucesso em 2022, produtores diferenciados e caminhos para incentivar a redução do abate informal e estimular o aumento da produção. 

 

De acordo com Paglioli, o Selo Cordeiro Premium tem por objetivo estimular as boas práticas da cadeia produtiva que agreguem valor aos processos e produtos. "O foco são animais de zero a 12 meses, nascidos, criados, abatidos e processados dentro do Estado. Outros princípios são a rastreabilidade coletiva, sanidade, bem estar animal e padronização da qualidade", explicou, colocando que esse trabalho contínuo é importante para fidelizar o consumidor final. Informações sobre regulamento e todo o processo que envolve o programa podem ser acessados pelo site da Sict, na página cordeiro premium. "O selo é uma parceria entre indústria e produtor, numa relação ganha ganha, ou seja, ambos trabalham com o mesmo objetivo, crescem e desenvolvem o setor", argumentou.

 

O próximo a falar foi Hélio de Almeida Ricardo que mostrou "O que o Campeonato Cordeiro Paulista trouxe para a produção da carne ovina em São Paulo". Segundo ele, o campeonato é feito por meio de pontuações premiando o grande campeão, reservado e terceiro melhor, observando as etapas de ganho de peso e de avaliação das carcaças. "É uma forma de estimular e levar informações ao produtor sobre as características dos animais", observou, lembrando que a etapa de ganho de peso é realizada em confinamento, "uma ferramenta de produção". Entre os aspectos positivos desta ferramenta para a ovinocultura, Hélio destacou a não limitação climática para a produção, a tecnologia disponível, boa qualidade genética, cadeia produtiva melhor organizada e maior centro consumidor. Ele também citou aspectos negativos, como o fato de que 77% das propriedades possuem menos do que 50 hectares de área, baixa qualidade da mão de obra e concorrência com outras culturas.

 

Finalizando a sua palestra, Hélio citou algumas vantagens do sistema de confinamento, como maior produtividade/área e liberação das pastagens para outras categorias animais. "O resultado desse modelo é que se consegue tanto melhores características de carcaça quanto de carne, e o cordeiro paulista apresentou carne com melhor aparência e maciez. Além disso, o criador recebe informações sobre o seu animal, assim como relatório sanitário. É importante saber o que tem na propriedade", enfatizou, adiantando que o próximo passo é chegar a um sistema de bonificação para as melhores carcaças. 

 

Terminando o evento, o painel Gastronomia, Consumo e Turismo Local, destacou outro ponto importante para fomentos da cadeia. Bruno Ivanoff, da Unisenac, falou sobre a desinformação cultural e os tabus da alimentação. Salientou que o trabalho realizado dentro dos cursos de gastronomia produz diversos pratos de fácil acesso ao consumidor. "Escutamos que é uma carne doce, dura e é apenas para assado. A carne ovina pode ser feita com qualquer preparo. Não é só assado, ela para na panela para qualquer preparo. Mostramos dentro dos cursos de gastronomia que ela é super fácil. Dá para fazer muito mais com pequenos movimentos da indústria, com o fracionamento. Com esse pequeno movimento já podemos mostrar que a carne ovina é saborosa", salientou.

 

O especialista reforçou que o produtor e a indústria já evoluíram muito neste trabalho, mas a informação precisa chegar ao consumidor. "Que peguemos este evento como exemplo para que possamos crescer na venda, escoar da melhor forma aquilo que já está produzido, e que este seminário seja o começo de uma história na carne ovina gaúcha", afirmou.

 

Segundo painelista do último painel, Giovani Peres, da Batalha Vinhas & Vinhos, falou sobre o Enoturismo na Campanha Gaúcha. Ele destacou o exemplo realizado pelas vinícolas da região como forma de fomentar o turismo no local. "Há pouco menos de 10 anos tínhamos um sonho para desenvolver essa ferramenta da campanha gaúcha. Participamos do projeto Líder, do Sebrae, e desenvolvemos projetos com pilares, e entre esses pilares estava o turismo e tínhamos vinícolas trabalhando de forma isolada o enoturismo. Com isso nos unimos e trabalhamos juntos neste desenvolvimento", frisou.

 

Peres reforçou que foi desenvolvida uma rota comercial. Atualmente são 12 vinícolas da região que realizam o Enoturismo em suas propriedades. "Temos muito a melhorar, mas estamos no processo. Muitas regiões criaram o turismo e seus atrativos. Nós temos ele de forma natural. Temos várias formas de trabalhar o turismo, não precisamos criar nada, só se apropriar do que já existe na região", concluiu, lembrando ainda que a Campanha Gaúcha produz 32% dos vinhos finos do Brasil, sendo o segundo polo de produção no país.

 

O presidente da Arco, Edemundo Gressler, concluiu refletindo que a ideia de realizar o Dia da Carne foi feliz. "Fizemos um movimento maravilhoso e tenho certeza que outros dias virão. Esse é um desafio de que outros encontros com esses temas se estendam por outros Estados. Temos um belo caminho a percorrer. A espécie nos ensina. Desconfie quando uma ovelha estiver sozinha no campo. E nós todos, as instituições, pelo ensinamento que a ovelha nos traz, sigamos unidos pela ovinocultura brasileira. Podemos transformar esse país em um exportador de proteína ovina", finalizou.

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